sexta-feira, 29 de maio de 2015

Uma Experiência Diferente

        Estudo em uma faculdade que fica a aproximadamente 70km da minha cidade, então pego um ônibus todos os dias para ir e voltar. Nessa sexta-feira (29 de maio de 2015), o ônibus que eu sempre ia havia dado problemas e por isso tive que ir em outro que nem tinha ar condicionado. A principio, não gostei da ideia de ter que viajar cerca de uma hora no calor (ainda mais porque eu estava usando uma calça jeans e uma blusa de lã de gola alta), mas essa mudança e circunstâncias permitiriam, um pouco mais tarde, na volta para casa, que experimentasse de uma experiencia única e incrível.
        A aula acabou por volta das 22 horas e 20 minutos e fui esperar o ônibus no mesmo lugar de sempre: um pracinha que fica bem próxima à faculdade. A espera desta vez nem foi tão demorada (o que é bem raro) e quando o ônibus chegou subi e caminhei para a parte de trás (minha poltrona é uma das últimas). Muita gente havia faltado e havia muitos lugares vazios, como a poltrona ao lado da minha, que fica na janela, onde eu me sentei.
        Talvez pelo fato de ser, finalmente, sexta-feira as pessoas que estavam sentadas mais na frente estavam bem agitadas e se divertiam gritando, comemorando o fato de as aulas terem acabado e já estarmos voltando para casa. Uma dessas pessoas que gritava era minha prima, e, se eu não estivesse tão cansada, provavelmente estaria me "divertindo" com ela, mas o desânimo parecia ter encarnado em mim naquele momento, então tudo o que fiz foi pegar meu celular e colocar meus fones de ouvido, abrir a janela e me encostar na poltrona. Lá fora, ainda na cidade, não havia tanto movimento nas ruas. Já passava das 23 horas quando passamos pelo último poste da cidade e mergulhamos em uma silenciosa escuridão. Com o ônibus em movimento, um vento forte e frio entrava pela janela bagunçado meus cabelos e aquilo me fez lembrar de uma frase que havia visto há muito tempo "Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe pra onde ir" e aquilo me fez refletir um pouco, enquanto olhava para a janela. "Não é aqui que eu verdadeiramente gostaria de estar. Queria estar em um lugar distante e diferente" foi o que pensei. Fechei os olhos. A música ainda tocava em meu celular, sentia o movimento do ônibus e o vento frio que entreva pela janela ao meu lado esquerdo. Abri  os olhos novamente. Para minha surpresa e espanto, as paredes do ônibus haviam desaparecido, mas ele ainda assim estava em movimento. Olhei para os lados e vi meus colegas dormindo em suas poltronas. Virei-me para onde deveria estar a janela e vi os vultos das árvores passando por mim. A lua estava se parecendo com a lâmpada fluorescente do meu quarto, iluminando, ligeiramente, os campos com sua luz prateada. De repente, um nevoeiro surgiu como uma onda, engolindo tudo à frente.

        Minha visão ficou embaçada e senti uma tontura. Queria fechar meus olhos, que lacrimejavam, mas não conseguia. Olhei para baixo, e vi que estava flutuando. Lentamente, subia e subia. Pensei em gritar, mas do que adiantaria?! Nada fazia sentido, então procurei me acalmar e me deixei ser levada. Cada vez mais alto fui ficando, até que senti que estava atravessando algo. Eram nuvens negras. A lua desapareceu e fiquei na escuridão novamente. Estava frio mas não queria me mexer, com medo de cair. Então, um pequeno feixe de luz bateu em meu olho direito. Reuni coragem e comecei a esticar minha mão em direção àquela luz. Subitamente comecei a subir mais rápido e a luz foi crescendo e se intensificando cada vez mais até que não conseguia mais enxergar nada além do branco. 

        Tentei fechar os olhos mais uma vez e consegui. Quando abri novamente, percebi que havia dormido a viagem inteira e já estava chegando ao lugar onde eu desceria para ir para minha casa.




By: Tayná Andrade do Nascimento

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Testes da Terra Média :3

Boa tarde!
Eis que estou atoa (devia estar fazendo trabalhos da faculdade mas tô com preguiça...) e resolvi procurar uns testes pra passar o tempo.
Achei alguns pra descobrir quem eu seria na Terra Média e meu resultado deu Elfo heuheu (é o destino kkkk)
vou deixar o link de dois que fiz (pra ter certeza hehe) aqui pra quem estiver interessado:

  • http://super.abril.com.br/testes/qual-seria-sua-raca-se-voce-vivesse-terra-media-727025.shtml?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super&%3Fpg=fim&r3#ancora
  • http://pandemicquiz.com/pt/q/answer/a-que-raca-voce-pertenceria-no-senhor-dos-aneis#.VWN6xNJViko
E vocês, o que são? :3


domingo, 24 de maio de 2015

Mitologia: Elfos

Como comecei postando um desenho de uma elfa, por que não falar sobre eles?!

       Apesar da distancia de tempo e espaço, ainda nos dias atuais, as lendas, fábulas e mitos da Mitologia Nórdica e Celta ainda repercutem sobre nós. 
     Criatura mística descrita por tais mitologias, os elfos são como seres belos e luminosos, ou ainda seres semi-divinos, mágicos, semelhantes à imagem literária das fadas ou das ninfas.
     São descritos como seres belos e luminosos, ou ainda seres semi-divinos, mágicos, semelhantes à imagem literária das fadas ou ninfas.São geralmente mostrados como jovens de grande beleza vivendo entre as florestas, sob a terra, em fontes e outros lugares naturais. Foram retratados como seres sensíveis, de longa vida ou imortalidade, com poderes mágicos, grande ligação com a natureza e geralmente considerados como ótimos arqueiros. Nas mitologias nórdica e céltica os elfos eram chamados de Alfs ou Alfr, também chamados de "elfos de luz", uma vez que palavra "Sol" na língua nórdica era Alfrothul, ou seja: o Raio Élfico. O seu país era Alfheim e era o domínio de Freyr, o deus do sol. 
       Haviam também outros elfos, não tão luminosos, feios, negros, de nariz comprido, castanho sujo, que evitavam o sol, pois os raios solares transformavam-nos em pedras.
      Aparecem em outras mitologias também, como na Mitologia Escandinava (onde são descritos como gênios que simbolizam o ar, a terra, o fogo e a água), na Mitologia Alemã (após o cristianismo os elfos passaram a ser vistos como seres traquinas que causavam doenças às pessoas e ao gado e também se lhes atribuía a responsabilidade pelos maus sonhos, cuja palavra alemã para pesadelo Albatraum que significa sonho élfico), na Mitologia Inglesa (onde, nas baladas medievais inglesas, a maioria  dos elfos são do sexo masculino e frequentemente de caráter sinistro, inclinados ao estupro e assassinato, como o Elf-Knight que rapta a rainha Isabel. A única elfa mencionada com frequência é a Rainha dos Elfos, ou da Elfland. Já nos contos populares do início da Idade Moderna, os elfos são descritos como entidades pequenas, esquivas e travessas, que aborrecem os humanos ou interferem em seus assuntos. Às vezes, são consideradas invisíveis. Nessa tradição, os elfos se tornaram sinônimos das fadas), na Mitologia de Tolkien (em que os elfos são descritos como sendo seres belos, sábios, poderosos, fascinantes, e com uma relação muito especial e profunda com a natureza,  baseados na mitologia nórdica, mas com elementos cristãos), e em outras versões pós-Tolkien.



Estreando o blogue hoje

Boa noite. Você que por algum motivo acabou vindo parar aqui, seja bem vindo ao Mundo Perdido!
Aqui, com o passar do tempo, você irá encontrar diversos conteúdos envolvendo tudo sobre fantasia, ficção, aventura, ação, sobrenatural e outros, dicas de filmes e livros (comentados), contos, desenhos de minha autoria e muitos outros conteúdos. Espero que gostem e voltem sempre :3

Para a estréia de hoje, aqui vai um desenho meu (um dos meus favoritos hehe). Esse desenho fiz para representar minha personagem (Ellenya) para um RPG de mesa que jogava com meus amigos. Sempre fui encantada por elfos <3 nbsp="" p="">